A profissão de podólogo anda ganhando cada vez mais destaque nas clínicas de estética e, aos poucos, as pessoas tem conseguido diferenciar bem esse profissional da pedicure.

Muito além de cuidar apenas de unhas encravadas, o podólogo tem conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica, portanto tem um papel mais atuante no tratamento ou prevenção de doenças em parceria com os médicos.

Infelizmente, ainda há muitas pessoas que deixam a saúde dos pés de lado, o que pode agravar problemas que seriam fáceis de resolver. A podóloga Miriam Estevam reforça que o cuidado com os pés é fundamental e deve durar o ano todo.

Ela explica que, quando estamos no inverno, principalmente, as pessoas tendem a se descuidar mais, uma vez que usam mais sapatos fechados, que “disfarçam” pequenos ocorridos como micose, inflamações e etc.

Miriam alerta que ignorar qualquer um desses problemas é um erro: “Uma unha encravada, por exemplo, se não tratada como deveria, pode se tornar um caso crônico. Ela pode evoluir para uma infecção, causar muita dor, reter pus e sangue”.

PATOLOGIAS MAIS COMUNS

Unha encravada

Uma desconfortante e dolorosa inflamação, geralmente na unha do primeiro dedo. Seu tratamento é a retirada de um pedaço da unha, em um procedimento que somente os podólogos têm conhecimento e habilidades para fazê-lo.

Calos

É o endurecimento em formato cônico da pele. Tem origem ortopédica ou devido ao uso de calçados inadequados. O podólogo irá sanar esse incômodo, porém não há cura para eliminá-los de vez. Ideal é fazer visitas regulares ao profissional para que sua remoção seja feita de forma indolor, simples e rápida.

Calosidades

É o aumento da espessura da pele em um determinado ponto dos pés. O organismo responde assim devido ao uso de calçados apertados, má postura ou andar incorreto.

Correção de unhas

Através da utilização de órteses, podem-se corrigir os tipos de deformidade das unhas. Elas voltam ao seu formato normal e consequentemente a dor é aliviada.

Fissuras

São as rachaduras que aparecem nos pés podendo ocorrer sangramentos ou não que dificultam simples tarefas como andar ou calçar sapatos. Geralmente se dão pelo ressecamento da pele associada ou não a hiperqueratose.